Intitulatio [dar-se a si próprio um título].

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Três realidades distintas num conflito

Adoro discussões. Amo, honro, venero, admiro, aprecio, idolatro e era capaz de apelar a mais uns quantos sinónimos para qualificar a minha relação com a controvérsia que, sendo um sinónimo de discussão, também, por analogia, a amo, honro, venero, admiro, aprecio, idolatro.
É com esta paixão que vivo uma discussão. É uma paixão apaixonada (adoro redundâncias!) o que se consegue apreender, retirar de uma boa discussão. Aqui importa ressalvar a discussão que temos, por exemplo com atrasadas mentais que se sentam à nossa frente nos locais de trabalho, com as que insistem em buzinar nas rotundas tal como se esta fosse sua propriedade, a sua vagina e onde só entra quem elas querem ou os parvalhões que, gesticulando fortemente, nos mandam para o “Órgão sexual masculino” tal como quem dá os bons dias. Não me estou a referir a estas discussões que, são as únicas que não amo, não honro, não venero, não admiro, não aprecio e, especialmente, não idolatro. Mas que também as vivo e alimento. Às vezes chego a pensar se o dito órgão será um local aprazível ou apetecível mas, de certo, terá um bom paladar pois anda sempre na boca da multidão. Por tudo isto, não se pode tirar a razão a Freud quando este considera que o sexo é universal exercendo um total controlo sobre o cosmos e sempre visível, até na condução.
Já estou a desviar do caminho pretendido, uma vez que o que pretendia expor, inicialmente, não teria conotação sexual mas, fatalmente, acabou por a ter. Mais uma prova que uma boa discussão, neste caso entre mim e o Microsoft Word, tem como consequência uma mudança de conceitos. Daí amar, honrar, venerar, admirar e apreciá-las!
Até agora nunca tinha associado “rotunda” com “vagina” e “Órgão sexual masculino”. Apenas tinha concluído que conduzir é como participar numa orgia, numa foda comunitária (desculpem o vernáculo mas um sinonimo, neste caso, não ficaria bem). Desta discussão consegui, tendo a conclusão já incutida no subconsciente, desenrolar a teoria até à sua génese… ou talvez não. Quem chegou primeiro à rotunda? O Órgão sexual feminino ou o órgão sexual masculino? Será a rotunda um órgão masculino ou feminino? E é melhor parar por aqui senão acabo a defender ou atacar os direitos homossexuais. Vejamos: se se considerar a rotunda como masculina e o “Órgão sexual masculino” como o primeiro a chegar já temos dois objectos do mesmo sexo e, havendo dois objectos de igual sexo, já é uma questão melindrosa. Susceptível ao ponto de não me a apetecer abordar ou a discutir. Não me apetece e não vou, deixando esta controvérsia na mão de quem daí tirar proveito.
Mas como tudo tem uma excepção, em tudo se procura “uma tentativa de legitimação da inobservância, assente numa lógica rival de valores” (li algures, não interroguem onde, e achei graciosa a expressão) e porque, segundo um estimado professor de historiografia sobre a Idade Média afirmou, o mundo se vê, se compreende sempre a três dimensões termino com um apelo: Nunca olvidar que em todas as discussões, as relativas ao sexo ou as não implicitamente sexuais, têm três posições: A minha, a do outro interveniente e a correcta!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Voltei!!!


Cinco meses, cinco meses foi quanto perseverou o meu afastamento… Mas, abertamente, acho que ninguém deu pela minha falta… lol. Deram?
Com a proposta de não me ausentar por outros mais cinco meses e desculpando-me da falta de inspiração para escrever muito no dia de hoje, aqui fica uma ilustração dos meus últimos cinco meses em que eu, representado pelo cão, fui absorvido pela faculdade (nádega esquerda) e pelo trabalho (nádega direita)… Até breve (espero!)