Intitulatio [dar-se a si próprio um título].

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Prostitutas, plasma, cannabis, pavões e galos de luta??? A sério? Grande México!

Li, reli e voltei a ler. Tive grandes hesitações no que descobria…. Onde? Ah, no México…. Prostitutas, plasma, cannabis, pavões e galos de luta?? Não estariam os meus olhos, tal como a minha mente (por vezes) conspurcados e eu a ler “Prostitutas, plasma, cannabis, pavões e galos de luta” numa prisão em vez de “Prosternação [uma vez que quem está preso está infeliz (achava eu!!! – mas já vi que depende muito da cadeia…)], Plasmódio [em vez da massa de citoplasma com vários núcleos, da biologia, a “massa” dos muitos presos nas lotadas cadeias da América Latina], Camada [uma vez que imagino os presos como “Porções de coisas da “mesma espécie” estendidas à mesma altura sobre uma superfície”], Pavor [uma vez que, também, associo o grande temor ao factor de se estar enclausurado] e Galo-das-trevas [galo das trevas s. m. pl.
O candelabro de treze velas nos ofícios nocturnos da Semana Santa] num estabelecimento prisional do México?
Mas não… Segundo uma notícia da BBC Brasil (será congénere da BBC Portugal???), “uma inspecção surpresa a uma prisão no México descobriu dezanove prostitutas, cem televisões plasma, dois pacotes com cannabis, dois pavões e cerca de cem galos de luta, revelou a polícia mexicana nesta segunda-feira.”
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Se fosse preso (em Portugal) e tivesse acesso a esta notícia, faleceria com uma descomunal “dor-de-cotovelo”!
E estes “bens” essenciais, não esquecendo as duas “felizardAs”/privilegiadas(??) que “viviam” na ala masculina (como ocupariam estas senhoras o seu inacabável tempo????), estando preso! Agora imaginem o recheio do estádio do Chivas Guadalajara! Eu cá não consigo, mesmo admitindo a perversão ou degeneração mórbida (por vezes, não esquecer!) da minha mente.
Esta notícia (não sei porquê…), não me chocou! Mas fez-me pensar… Fez-me matutar muito e chegar a uma conclusão: Quero o meu país fora da Europa (territorial e politicamente), longe da Troika e dos interesses dos bancos, sem os seus brilhantes estadistas e acogulado à costa mexicana! [Assim manteríamos as nossas praias]. Matem (definitivamente em vez de a estarem sempre a macerar!) a Constituição da República Portuguesa e substituam-na pelo “preceito” do sistema prisional mexicano….
Nós, no México saberíamos viver e ser felizes! Mesmo sem estarmos presos….